O universo vegano está conquistando diferentes setores, desde moda e cosméticos até alimentos como sorvetes e ovos de Páscoa, deixando de ser um estilo de vida totalmente desconhecido. Embora amplamente difundido hoje em dia, isso não era uma realidade uma década atrás.
As buscas no Google pelas palavras ‘vegano’ e ‘vegetariano’ começaram a crescer apenas em 2014 e, desde então, não pararam de aumentar, especialmente durante o auge da pandemia.
Não é apenas no Brasil; dados do Google Trends mostram que o aumento do interesse pelo veganismo é um fenômeno global. A busca pelo termo “vegan” começou a crescer em todo o mundo um pouco antes, por volta de 2013.
De acordo com o Trends, no período de maio a agosto de 2020, as buscas por ‘vegano’ no território nacional atingiram o maior número desde o início da série histórica da plataforma, em 2004, superando o recorde anterior registrado em março de 2019.
O interesse crescente pelo veganismo durante a crise sanitária reflete a mudança nos hábitos de consumo, conforme indicado pelo relatório da consultoria de mercado Mintel, de junho de 2020. O estudo aponta que, durante a pandemia, 25% dos jovens britânicos da geração Millennial (nascidos de 1980 a 1990) afirmaram que, devido à Covid-19, a dieta vegana se tornou mais atraente.
As principais dúvidas das pessoas que buscam informações sobre o universo vegano concentram-se em alimentos sem origem animal, como bolo vegano, churrasco vegano, presunto vegano, entre outros.
Vegetariano vs. Vegano
Veganos não consomem qualquer produto de origem animal, incluindo alimentos, vestuário e remédios, enquanto os vegetarianos se limitam apenas à alimentação. Dentro dos vegetarianos, existem os ovolactovegetarianos, que consomem ovos, leite e derivados.
Apesar da difusão desse estilo de vida, ainda há receios por parte daqueles que adotam o veganismo sobre como lidar com a pressão familiar. Uma reportagem da Folha mostra que é cada vez mais comum jovens decidirem parar de comer carne, independentemente da companhia em casa.
Há também os flexitarianos, pessoas que, embora não sejam veganas nem vegetarianas, estão dispostas a reduzir o consumo de proteína animal. Esse movimento tem se tornado uma tendência global, conforme aponta o relatório global “Rise of Plant Based Eating and Alternative Proteins: Understanding Flexitarians and Growth Trends”, de abril de 2021, que mostra que quase 1 em cada 4 consumidores no mundo (23%) está tentando limitar a ingestão de carne, um aumento em relação aos 21% registrados em 2019.
Alice Barth é uma apaixonada defensora da causa vegana, cujo comprometimento transcende seu estilo de vida alimentar. Sua escrita envolvente e informada busca educar e inspirar os leitores sobre os benefícios éticos, ambientais e de saúde do veganismo, refletindo seu compromisso com um mundo mais compassivo e sustentável.