A dieta vegan, adotada por pelo menos 12% dos portugueses, é considerada a melhor para o planeta, apesar de ser a mais dispendiosa entre os quatro regimes alimentares mais comuns, de acordo com a organização DECO PROTESTE.
Segundo comunicado divulgado pela organização de defesa do consumidor, foram analisados os regimes vegan, ovolactovegetariano, mediterrânico e planetário (este último desenvolvido com base em evidências científicas, visando dieta equilibrada, saúde e proteção do planeta). Concluiu-se que a dieta vegan é a mais dispendiosa, exigindo mais de sete mil euros por ano para uma família de quatro pessoas (dois adultos, uma criança e um adolescente), enquanto a dieta planetária, embora custe cerca de mil euros a menos, não oferece os mesmos benefícios ambientais.
A DECO destaca que a dieta vegan é a mais recomendada para reduzir a pegada ambiental, já que exclui o consumo de proteína animal. No entanto, mesmo dentro dessa dieta, pequenas mudanças podem ter impactos significativos, como substituir a bebida de amêndoa por uma de aveia, o que reduz 20% o consumo de água, resultando numa economia de mais de 1.500 litros de água e dois quilos de CO2 equivalente por semana.
Para aqueles que acham difícil adotar uma dieta vegan, a DECO sugere uma dieta mais vegetal, com uma quantidade moderada de proteína animal, que ainda assim apresenta benefícios ambientais em comparação com as dietas mediterrâneas e planetárias.
Os ovolactovegetarianos podem reduzir as emissões de CO2, o consumo de água e a ocupação do solo substituindo o leite de vaca por uma bebida de soja. Mesmo os seguidores da dieta mediterrânica podem reduzir o potencial de aquecimento global e o consumo de água ao trocar carne bovina por frango.
Em termos de custo, a dieta planetária é a mais acessível, baseando-se em hortícolas, cereais integrais, leguminosas e oleaginosas, com redução do consumo de laticínios e carne vermelha. Comparativamente, o cabaz semanal dessa dieta totaliza 120 euros, enquanto o da dieta mediterrânica custa 127 euros, o da ovolactovegetariana 131 euros e o da vegan 142 euros, conforme o estudo da DECO.
Os adeptos da dieta vegan destinam 45% da despesa global semanal a equivalentes lácteos e hortícolas, enquanto os ovolactovegetarianos gastam 44% em hortícolas e frutas. Na dieta mediterrânica, hortícolas, cereais, tubérculos e frutas representam 59% da despesa total, enquanto na dieta planetária, esse valor sobe para 65%, destinando-se principalmente a hortícolas, cereais, tubérculos, carne, pescado e ovos.
Baseado na notícia de “CNN“.
Alice Barth é uma apaixonada defensora da causa vegana, cujo comprometimento transcende seu estilo de vida alimentar. Sua escrita envolvente e informada busca educar e inspirar os leitores sobre os benefícios éticos, ambientais e de saúde do veganismo, refletindo seu compromisso com um mundo mais compassivo e sustentável.