Como se tornar vegano na Coreia do Sul, um paraíso para amantes de carne

Em meio a um cenário onde a carne é considerada sinônimo de riqueza e saúde, e onde o churrasco de mesa é uma forma de vida, a transição para uma dieta vegana pode ser desafiadora na Coreia do Sul.

No entanto, alguns estão adotando uma abordagem mais flexível, conhecida como “sem pedaços”, para reduzir o consumo de carne, evitando as partes óbvias de carne, mas fechando os olhos para o que é menos visível.

Embora apenas 4% dos adultos sul-coreanos se identifiquem como vegetarianos, 12% se autodenominam flexitarianos, que seguem uma dieta centrada em vegetais. O movimento em direção a uma alimentação baseada em plantas está sendo impulsionado por abordagens menos puritanas e mais flexíveis, como a adotada por Jang Kyung-mi, que faz o possível para evitar pedaços visíveis de carne quando as circunstâncias não permitem opções vegetarianas.

Além disso, nas redes sociais, hashtags como “meu diário do veganismo” têm se tornado populares, ampliando as vozes daqueles que tentam reduzir ou eliminar a carne de suas dietas. Este movimento está motivando uma nova geração de comedores centrados em plantas.

Enquanto isso, empresas de tecnologia alimentar, como a HN Novatech, estão desenvolvendo alternativas de carne à base de plantas, utilizando extrato de algas marinhas para criar sabores precisos de carne sem aditivos ou conservantes. Essas inovações visam tornar a transição para uma dieta baseada em plantas mais acessível e atraente para os consumidores sul-coreanos.

Em última análise, essas mudanças de mentalidade e abordagem estão ajudando a desafiar a cultura de consumo de carne na Coreia do Sul e a promover uma alimentação mais sustentável e consciente do meio ambiente.

Baseado na notícia de “The Washington Post“.

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